Estico-me na cadeira e deixo que transcorra o filme do dia. Parei a fita quando me aparece D. Jacinto a presidir às exéquias. E senti-me feliz pelo meu Bispo. Apareceu ali todo, na sua humanidade profunda, deixando que ela falasse e nos falasse. Com controle, claro. Mas a emoção estava lá.
Obrigado, senhor Bispo! Por ser assim. Humano, sensível, presente. Por nos ensinar que o coração também tem direito a tempo de antena, por não formalizar a sua intervenção, por no-la oferecer quente, bonita, próxima.
Ao espelho do seu coração, consegui ver mais claramente o irresistível amor do Ressuscitado.
In Asas da Montanha
Não cheguei a despedir-me de Mons. Eduardo António.
Na manhã de sábado, foi de ambulância para o hospital. Aqui vi-o entrar para as urgências.
Não lhe disse adeus.
Ainda bem. A morte não nos separa e os amigos não se despedem.
Lamego está de luto. Mas o Céu está em festa.
In Theosfera
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