segunda-feira, setembro 25, 2006

Peregrinação a Fátima

O Arciprestado de Vila Nova de Paiva está a promover uma peregrinação ao Santuário de Fátima no próximo dia 7 de Outubro. Neste dia, recorre o primeiro aniversário da morte do Sr. D. Alberto Cosme do Amaral, Bispo de Leiria-Fátima e natural do Touro, no concelho de Vila Nova de Paiva.

D. António Francisco dos Santos, novo Bispo de Aveiro



D. António Francisco dos Santos, nascido em Tendais, concelho de Cinfães, foi nomeado, pelo Santo Padre, Bispo de Aveiro.
Excelência, não nos esquecemos de rezar por si e pode continuar a contar com a nossa oração agora que o Senhor o chama a uma nova missão.

Créditos:

Noticia da nomeação
Novo Bispo de Aveiro toma posse no dia 8 de Dezembro
Mensagem de D. António Francisco dos Santos à Diocese de Aveiro
Entrevista do novo Bispo de Aveiro à Agência Ecclesia
Artigo do Sr. Pe. João António Teixeira sobre a nomeação de D. António Francisco dos Santos como novo Bispo de Aveiro

quinta-feira, setembro 21, 2006

Encontro de Reflexão sobre a família

No próximo sábado, dia 23 de Setembro, terá lugar na Casa de S. José um encontro de reflexão cujo tema é: "A família no contexto actual". O orador será o Dr. Carlos Aguiar, da Associação de Famílias de Braga. O encontro terá início às 16h.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Douro celebra 250 anos de Região demarcada

Vinho: símbolo do trabalho humano e presença de Cristo

A Região Demarcada do Douro celebra 250 anos. A história diz que o nevoeiro começou por demarcar esta zona, com micro clima muito próprio, de terreno xistoso e grande inclinação dificultando o seu cultivo. O Marquês de Pombal, no tempo de D. José, delimitou esta região, para que, dadas as suas características especiais de clima e de terreno, não surgissem plantações desordenadas e assim, as videiras pudessem crescer preservando características que hoje conferem a este vinho um sabor especial.

Mas este é um tempo de vindimas. E com o aproximar dos dias para a colheita das uvas, tanto grandes como pequenos proprietários sentem a importância desta actividade, mas a que o tempo tirou alguma alegria e festa.
Se em outros tempos as vindimas eram das colheitas mais importantes, onde as pessoas passavam vários dias em festa, hoje já não é bem assim.

O Padre José Nascimento Gomes, pároco de São João da Pesqueira, em Lamego, está naquela região há 54 anos. Testemunhou muitas mudanças. “Em anos anteriores organizava-se a missa das vindimas, agora já não” relembra.
Tem memória de as vindimas serem uma grande festa. “Antigamente até se dizia «Vais para a vindima, tens a mesa na frente», porque havia sempre que comer e beber e a família juntava-se para fazer a colheita e cantava”.

António Figueiredo, de 69 anos, cultiva o vinho da região há mais de 30 anos e não esquece as vindimas em que participava quando era pequeno. “Quando era jovem, não havia os caminhos agora feitos, era tudo transportado por animais e em cestos antigos. Antes era outra alegria. A minha família tinha uma quinta e dava-se de comer aos trabalhadores” afirmando que agora está tudo mais “triste” e mecanizado. Com 6 hectares de terreno tem de contratar pessoas para o ajudar. Os cestos à cabeça dão lugar a camionetas, os pés substituídos por máquinas para “esgar os bagos”. O próprio cultivo já não compensa, pois os grandes proprietários lucram mais, “mas esperamos dias melhores, os campos já custaram tanto suor que vai dando para o consumo de casa”.

José Cequeira, é proprietário de um armazém onde produz vinho na região de São João da Pesqueira. Actualmente, bastam-lhe três ou quatro homens para manejar as máquinas que agora substituem o trabalho manual. “Para a colheita é que é preciso mais gente”. Agora as uvas são transportadas em caixas de plástico, pousam em cima umas das outras ainda sem serem pisadas. São levadas para o armazém, onde com máquinas modernas se faz a trituração e se faz a separação do esqueleto do bago. Os bagos vão para tubas de fermentação modernas, e depois para cubas de armazenamento. É este o processo que agora o vinho tem.
José Cequeira lembra, ainda miúdo de ouvir o cantar e ver as danças à voltas das vindimas. “As uvas eram pisadas com os pés. Um dava ordens “esquerdo, direito”, e levantavam os pés às ordens. Cantavam, dançavam, e comiam. Agora é tudo mais monótono” explica.

Mas as histórias não se esquecem e o vinho terá sempre o seu lugar, pois é das culturas mais antigas. O vinho é símbolo de vida, que pela sua cor vermelha se associa ao sangue. Era a bebida dos deuses pagãos. O vinho era oferecido a Deus como um maravilhoso produto da terra, como um dom de Deus aos homens. É um elemento integrante do banquete messiânico, onde Jesus utiliza o vinho novo, para falar da novidade que Ele traz ao mundo. Jesus Cristo fará a associação do vinho com o seu sangue, na Última Ceia.

Toda a simbologia religiosa conferida ao vinho estará presente na Sé de Lamego numa Eucaristia de acção de graças, no Domingo, presidida por D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego.
Em declarações à Agência ECCLESIA afirma que “a Eucaristia não é um elemento decorativo nas celebrações. Será de acção de graças pelo reconhecimento da riqueza desta região que é património mundial” afirma. Na sua homilia, terá ocasião de apreciar “o trabalho de séculos realizado por pessoas”. Também D. Jacinto Botelho lembra que “antigamente havia o cuidado de não faltar aos trabalhadores a celebração dominical, no decorrer das vindimas. Cristo utilizou o vinho na Eucaristia e deixou-nos como símbolo do seu sacrifício” lembra D. Jacinto. Assim, “esta Eucaristia dará um espírito cristão a este aniversário”.

in Agência Ecclesia

Aniversário Sr. D. Jacinto



D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho celebra hoje o seu 71º aniversário.

Que Nosso Senhor o continue a encher de bençãos!

Ad multos annos!